Não posso deixar de comentar o discurso feito pelo Senador Cristovam Buarque na última segunda-feira, da Tribuna do Senado Federal. O Senador pedetista do Distrito Federal manifestou sua indignação com o descumprimento da Lei do Piso Salarial dos Professores (Lei 11.738/2008) por vários estados e municípios.
Nosso país é a sexta economia do mundo. Contudo, o país ainda não conseguiu erradicar o analfabetismo e investe pouco em ciência e tecnologia. Como um país que é a sexta economia do mundo não consegue pagar R$1.451,00 (piso) aos professores, profissionais que irão formar o futuro do nosso país?
O Senador do PDT diz que a aplicação de 0,1% do PIB brasileiro seria o suficiente para que todos os Estados paguem o piso aos professores. Para isso, o senador propôs a redução dos custos dos três poderes, argumentando que economizar hoje com o corpo docente significa aumento de gastos no futuro.
O Senador pedetista entende que os governos (federal, estaduais e municipais) possam diminuir seus custos e aplicar o superávit na educação. Concordamos com o Senador Cristovam quando afirma que os governos não conseguem casar o presente com o futuro em suas ações e projetos.
Não investir em educação é o mesmo que perder competitividade no mercado. A educação é propulsora da inventividade. Não há dúvidas que a economia do futuro será a economia baseada no conhecimento.
Também não é só dinheiro, pois é preciso uma mudança profunda no sistema educacional, com investimentos na qualificação do professor. Enquanto, a classe política não despertar para a realidade: a educação é a verdadeira chave para o desenvolvimento corremos um sério risco de ficar à deriva em um mundo cada vez mais exigente.
O Senador Cristovam lamentou que a grande maioria dos políticos, estão mais preocupados em ter no seu horizonte mais longo, a próxima eleição, e não a próxima geração.
Nós já lamentamos o fato aqui em Santos Dumont de ainda existirem escolas como classes multiseriadas, desrespeito aos professores públicos municipais no atendimento de direitos reconhecidos na legislação federal e municipal, dentre outras questões. E, você, o que você acha da Política Pública para a Educação?
O que se pode fazer para melhorar a qualidade do ensino, valorizar os professores e servidores da educação e, ainda, formar as gerações para futuro em nossa cidade, estado e país?
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